Carta Cardinal 12 – Resista ao Marshmallow

Em 2018, o calendário político será a principal âncora para expectativa e decisões de consumidores, empresas e investidores no Brasil. Enquanto isso, a economia oferece alguns confortáveis colchões.

Será um ano marcado pela volatilidade. Mais do que nunca será preciso controlar nossas emoções e assim tirarmos proveito dela, do contrário, ela tira proveito de nós. Resista ao Marshmallow.

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Cérebro, pensamentos rápido e lento

05 de Fevereiro de 2018

Com exemplos concretos, simples e impressionantes, entenda por que nosso cérebro funciona à base de dois sistemas distintos. Entendê-los e saber usá-los são fundamentais para se evitar as armadilhas dos vieses humanos.

Este vídeo ilustra a Carta Cardinal 6 (“Oh Yeah! Oh No!”), e a Carta Cardinal 9 (“Qual o melhor momento para investir em ações?”) e Carta Cardinal 12 (“Resista ao marshmallow”).

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Cardinal Partners sobre a melhora cíclica da economia global

18 de Janeiro de 2018

Amigos e clientes,

A Cardinal Partners foi fonte no jornal Valor Econômico. Na reportagem, Marcelo Audi, nosso sócio fundador, comentou o impacto da melhora do ciclo econômico global sobre os índices Ibovespa e IBR-X: “Há um ciclo econômico global particularmente benigno, uma melhora cíclica sincronizada que há muito tempo não se via”, disse.

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Para Investir em Ações, a Estratégia certa vale mais que o momento certo

20 de Dezembro de 2017

O comportamento dos investidores em relação ao melhor momento para investir em ações costuma se alternar entre dois polos. Em uma das situações, a visão é de que “não é o melhor momento, pois o CDI ainda está alto e a economia em recessão. É difícil o retorno de Bolsa competir com o retorno do CDI”. Esse comportamento predomina no fim de uma recessão cíclica, após um aperto monetário, quando o mercado acionário experimentou uma queda nos meses precedentes.

Em outro polo, os mesmos investidores passam a considerar não ser o melhor momento para entrar na Bolsa, acreditando que já houve o rali de mercado. Isso costuma acontecer após o início de um afrouxamento monetário, seguido por uma recuperação econômica. Nesse contexto, melhora a percepção do investidor sobre o mercado acionário, que experimenta uma alta inicial.

As duas situações têm em comum a relutância, postura nociva para uma estratégia de investimento. Se ela ainda for acompanhada pelo pensamento de curto prazo, os efeitos para o investidor podem ser desastrosos. No final, a maioria dos investidores acaba por vender ações ou resgatar de fundos em um momento de pânico, e comprar ações ou investir em fundos durante o momento de euforia. Pior, quanto mais forte a queda, maior o volume de venda e resgates de fundos. E quanto mais forte a alta, maior o volume de compra e de novos aportes. É o inverso do comportamento racional de “comprar barato e vender caro”.

O alento é que esta armadilha mental, comum a todo ser humano, é devidamente explicada por finanças comportamentais que estuda o movimento do mercado por impulsos humanos irracionais. Esse movimento pode ser evitado com o autocontrole. Cabe ao investidor fazer calmamente uma escolha da estratégia de investimento, ter disciplina em mantê-la e trabalhar com um horizonte de retorno a longo prazo. Só assim terá um retorno consistente e sustentável para o seu dinheiro.

Um abraço
Marcelo Audi

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